RICARDO OLIVEIRA

 

CURRÍCULO          A COR DAS PALAVRAS          DO MAR À MONTANHA         

      

 
 

 

DIÁLOGOS COM MARIANA -  romance de RICARDO OLIVEIRA   

“Diálogos com Mariana” é um romance-vida que pretende lançar um sorriso sobre a vida, ainda que triste. Uma história de amor, de perdas e encontros, de morte… Uma história que tem como objectivo fundamental oferecer um carinho a quem a lê, um toque de pensamento e um entretenimento saudável sobre a sensibilidade humana.

A referida obra, fruto da caneta de um jovem escritor, é, então, um romance sobre o sentido da vida desde o eterno, embora enfocado sobre os tempos modernos. Um romance sobre o interior do “eu” e, simultaneamente, sobre a sociedade actual. É, deste modo, um romance que problematiza a vida em reflexão, apesar de em acção pela intimidade do eu-narrador. Na verdade, apresenta-se o amor como o valor fundamental da existência, dentro da perspectiva de que cada ser humano deve compreender que o outro é tão imenso e eterno, se assim o quisermos dizer, como o eu mesmo. Mostra-se a possibilidade de o original sentido da vida ser a utilidade, a utilidade de levar um sorriso à pessoa que está junto a nós.

Num outro enquadramento, podemos adiantar que o livro analisa a sociedade hodierna, denunciando algumas das suas incoerências. Insurge-se contra a guerra, coloca em evidência algumas das hipocrisias do Capitalismo enquanto modelo de organização social e económica vigente.

A título de exemplo, deixamos um excerto da obra:

 “Como Eu estou agora, aqui no quarto da Pensão, derramando sobre estas páginas o sentido do que Me fez acontecer durante estes trinta anos. Olho no negro calmo do mar uma traineira que desliza devagar pela solidão. Fiquei só. Fiz-Me só, quando te larguei a mão, Mariana. Vínhamos do festival de música. Uma alegria imensa percorria o nosso sangue juvenil, havia uma esperança de um mundo melhor e aquela ideia de uma vida eterna por edificar. Temos tanto a fazer, amor. Sim, temos de conquistar o mundo com as nossas mãos. Temos de revelar à humanidade essa nova certeza que grita por dentro de nós: Vim cá para ser feliz, para te amar, Mariana! E o clamor ecoou pela montanha, desceu o vale, perfumou as árvores. Vínhamos do festival de música. Com a alegria bailando nos olhos, e um excesso de embriaguez nos movimentos. Conduzia pela estrada escura… Era uma estrada na montanha, que a ladeava, junto ao abismo. E Eu deixei-nos cair. Caímos. Larguei a tua mão. Caímos.”