Descanso sobre um matizE despeço-me de mimNa intransigência de um ribeiro.Outro-me numa pedraE a águaEstoura-me em verdade.Deitado no leito,Promovo a belezaNa continuidade de um somQue preenche o sublimeDaquilo que transcende.Absorvo-me,Faço água em mim…A criação deslizaPor entre a harmonia do estanque.As onomatopeias tropeçam em palavrasE surge o infinito de mim!Regresso…Suspendo-me no equilíbrioDa beleza contrastante,Adivinhando a arteNa recriação de uma paisagem.