Um halo de origem flamejaEntre dois pórticos.O trovão suspende-se,Realiza-se no que prometeuE o cenário é largado,Desencadeando a tragédia.A força ignota primordialEstá viva — é hora de agir!Antes do ser, Beleza e TerrorApaixonam o olharE, na mão dura, semeia-seO poder divino —Criar e destruir...O elemento foi Vida,Apaziguou incautos no eterno silêncio,Acariciou os desprotegidosDurante o frio invernil,Deu poder aos fortes,Instigando a opressãoEm ferozes batalhas!...Hoje, no estalar laranja-vermelho,Continua a cantar Vida e Morte.E entre estes dois pórticos,Que oferece,Perduram no tempo as chamas do sofrimento...