Vou sair,Destruir as referênciasQue sustentam a Civilização.Uma pedra no vidro dopoder,Uma vitória exaltadaE festejada com as divinas bacantes!Mas volto a casa, tenho de voltar...Corado, repleto de felicidade,Encho a cama de sonhos.Com o sol, a lembrançaObriga o despertar anterior à autoridade;E, como fosse dura a palavra paternal,Fujo ignobilmente!Todavia, tenho de voltar.Mas por onde?As janelas estão fechadasE só a porta vetusta e responsávelEspera no final do caminho.Que fazer?Fugir pela fácil eternidade,Esquecendo-me de mim,Ou penetrar o pórtico,Repleto de austera nobreza?